A terra de Kemi, ou Kem’mit, é o nome pré-histórico
de uma civilização que os gregos costumavam chamar de “Aiguptos”, simplificado
na língua portuguesa como “Egito”. Na verdade é uma expressão vinda do egípcio “Hat-Ka-Ptah”,
que significa, “Templo do deus Ptah”, que ficava na cidade de Mênfis. Centro
religioso e do conhecimento egípcio, o Templo de Ptah era tão famoso e
importante, que passou a denominar, para os gregos, toda a civilização. Egito
era o povo do grande Templo de Ptah.
Essa civilização africana, sustentada pelas cheias
do rio Nilo, no meio dos desertos africanos, que se autodenominava Kemi, isto
é, “negra”, em alusão as terras férteis do rio Nilo, como as “terras pretas” dos
povos indígenas da várzea amazônica. Para alguns, por ser um centro de
conhecimento da Antiguidade, seria uma referência a magia Negra. Foi lá que
surgiu a Alquimia, que mais tarde deu origem a química, que carrega até hoje o
nome de Kemi, denominado de “Egito”
pelos gregos.
Talvez senha sido por causa da forte energia telúrica, do continente
africano, que a cor da pele dos nativos desse continente seja negra. Daí,
também uma explicação para o nome Kemi. O que não exclui uma atmosfera
tenebrosa que se observa no formato do continente, por estranha coincidência,
num crânio humano. A terra dos Magos, da Magia Negra, refúgio dos últimos
sobreviventes do grande “Mabul”, isto é, “desastre, cataclismo” na língua
hebraica, traduzido para as línguas latinas como “Dilúvio”, uma grande chuva.
Egito, ou Kemi, esse povo altamente desenvolvido, é
também denominado no livro de “Genesis”
bíblico – supostamente escrito por Moisés, um hebreu gago, criado por
uma princesa egípcia, e educados nos templos – com o nome de Mitzraim. Como muita coisa é simbólica, mal
traduzida, e cabe interpretações
cabalísticas, Mitzraim aparece na narrativa após o Mabul. É o nome de uma
pessoa descendente de um dos filhos de Nóe, que foi amaldiçoado por desvelar
nudez do Pai. O que levou recentemente um pastor brasileiro, polêmico e
político, a dizer que os africanos é um povo amaldiçoado por Deus. Claro que é
um erro de interpretação do cidadão. Mitzraim não era uma pessoa, mas um povo.
Ver a “nudez”, retirar o véu Isis ou a cortina do Templo, é o simbolismo para os
grandes segredos da Natureza. É muito provável que a civilização que viveu
antes do Mabul tenha tido alguma culpa na destruição planetária, como a atual
está fazendo agora com o planeta, e a “maldição de Noé” é na verdade uma acusação.
Mas, o que significa “Mitzraim” na língua hebraica?
Primeiramente, é um plural e não poderia ser o nome de uma pessoa. É o plural
de “mitz”, algo como “torre”, associado a “rá’, que na cultura egípcia
representa o Sol ou o seu brilho, e a
terminação plural “im”.
Como denominação hebraica para o que os gregos
Chamavam de Egito, “templo do deus Ptah”, Mitzraim tem o significado de “ lugar das
torres luminosas”, o mais precisamente “lugar das pirâmides”. Criado no Egito,
Moises usa uma palavra egípcia para um tipo de construção misteriosa, semelhantes
a torres elevadas para os céus, que os gregos chamavam de “pira midos”, isto é
“pirâmides” literalmente em línguas
latinas “ fogo no meio”. Portanto, as
estranhas Mitzraim são os edifícios com “ luz ou fogo no meio” ou no topo. Moisés
usou uma palavra egípcia na expressão mitzraim, pois o que os gregos chamavam
de “pirâmide” é a palavra egípcia, escrita sem vogais, “m’r’t’ ou “m’r”, ou
“mer”, presente na palavra “Mastaba” e no árabe “Mutardi”.
Portanto, a telúrica terra enegrecida, “Kemi”, onde
estava o grande e famoso , “Templo do deus Ptah”, e chamado por Moisés por um
plural do que os gregos chamavam de “pirâmides”, e os egípcios de “m’r’t’, Mitzraim – que podemos compreender
como a terra das estranhas construções, as torres de luz.
Essas estranhas construções deve estar ligadas a uma tecnologia perdida, pré-histórica, de prolongamento da vida humana, que se degenerou no processo da mumificação, a conservação de cadáveres no Egito histórico. É preciso lembrar que o Egito é a fonte, a origem do mito de Atlântida contado por Platão, de um povo que teria desaparecido numa grande catástrofe – Mabul, em hebraico. Que o Egito é considerado uma colônia de sobreviventes dessa catástrofe – dos Atlantes. O vicio cultural de ver “deuses” em tudo, transformou os “netheru” – antepassados, no egípcio, em criaturas estranhas, seres irreais, celestes, divinos. O “Nether” da terra de Kemi não é um “deus” no sentido cultural do Ocidente. Esses “antepassados” fundadores do Egípcio, como Osíris e Seth” foram divinizados nas tradição grega e latina.
Essas estranhas construções deve estar ligadas a uma tecnologia perdida, pré-histórica, de prolongamento da vida humana, que se degenerou no processo da mumificação, a conservação de cadáveres no Egito histórico. É preciso lembrar que o Egito é a fonte, a origem do mito de Atlântida contado por Platão, de um povo que teria desaparecido numa grande catástrofe – Mabul, em hebraico. Que o Egito é considerado uma colônia de sobreviventes dessa catástrofe – dos Atlantes. O vicio cultural de ver “deuses” em tudo, transformou os “netheru” – antepassados, no egípcio, em criaturas estranhas, seres irreais, celestes, divinos. O “Nether” da terra de Kemi não é um “deus” no sentido cultural do Ocidente. Esses “antepassados” fundadores do Egípcio, como Osíris e Seth” foram divinizados nas tradição grega e latina.
Mas, de onde surgiu essa história de que as
pirâmides são túmulos dos megalomaníacos faraós, reis e nobres do Egito?
Contrariando totalmente o significado de “Luz, fogo, no meio” – “pirâmide”
– é completamente incompreensível e sem
sentido, que sejam túmulos. Baseados no viajante e historiador Heródoto, é
repetido como verdade histórica, que a grande pirâmide foi construída no prazo
de vinte anos pelo Faraó Queóps. Esquecendo que a Esfinge de Gizé, foi
desenterrada do deserto, não supomos que o mesmo aconteceu com as pirâmides.
Essa construção não foi construída em vinte anos, mas desenterrada e
restaurada, sim.
Queóps
não construiu a grande pirâmide em vinte anos, mas desenterrou do deserto uma
construção pré-histórica. P. D. Ouspensky levanta essa hipótese em seu livro “Um Novo Modelo de
Universo”. Pode
ter usado como túmulo, porque devia existir alguma informação sobre a utilidade
real daquela construção – tecnologias perdidas de uso das energias telúricas, e
prolongamento da vida orgânica. Moisés diz que as dez gerações dos patriarcas
anteriores ao Mabul, tiveram vidas longas. Também George Ivanovich Gurdjieff, no seu livro
autobiografico “Encontro com homens notáveis”, fala de um mapa das pirâmides
antes do deserto, que se formou em sua volta, que teve uma cópia em seu poder.
Em outro livro mais enigmático “Relatos de Belzebu aos seus netos”, Gurdjieff fala da grande pirâmide como se fosse um
observatório, e com naturalidade, também no planeta Marte. Vale acrescentar que
o livro narra a passagem de um ser cósmico a bordo de uma espaçonave interplanetária,
atravessando o sistema solar, contando suas aventuras na Terra para seu neto.
A idéia de pirâmides em Marte não é recente. Quando
foi lançado a trilogia Crônicas
Marcianas ,
filmes para televisão baseado no livro de
ficção científica de 1950, do escritor
americano Ray Bradbury,
o
cenário de Marte é composto de pirâmides. Isso muito antes das
polêmicas fotos tiradas por sondas americanas em que aparece um rosto e construções que parecem pirâmides.
Que conclusões podemos tirar de tudo isso: Que a civilização
que encantou os gregos com seus templos, suas misteriosas construções “com fogo
no meio”, que contava sobre uma civilização desaparecida, que é divulgada hoje
como “Atlântida”, que se autodenominava “negra” ou Kemi, chamada nos livros do
Velho Testamento de Mitzraim, “torres de luz”, era herdeira de vestígios de um
mundo tecnológico. Uma tecnologia que usava formas de energia captadas, talvez,
por essas estranhas construções encontradas em diversas parte do planeta, em
vários povos pré-colombianos.
Que os “Netheru”
na civilização egípcia não eram “deuses”, mas sobreviventes com grande
conhecimento tecnológico. Mas por estranhos e desconhecidos motivos, não
sobreviveram. O Egito histórico
que os gregos conheceram era uma cultura em decadência, miscigenada com várias
etnias, brancos, negros, entre o matriarcado e o patriarcado. Reis
megalomaníacos, que se consideravam descendentes dos poderosos Netheru, “deuses
vivos”, como foram os imperadores loucos Nero, Calígula, de Roma, o macedônio
Alexandre e o líder alemão Hitler. Daí, dá para entender porque um rei egípcio
desenterra construções pré-diluvianas, leva vinte anos restaurando e transforma
em túmulo pessoal. A descoberta de que houve uma civilização tecnológica antes
dessa, é terrível. Assim como no passado, a tecnologia pode ser o motivo de um
novo cataclismo, bilhões de mortos e o triste recomeço nos destroço e
selvageria dos sobreviventes.
OBSERVAÇÕES E REFERÊNCIAS
As ilustrações que acompanha o texto são uma forma de atavismo e gnose, inconsciênte coletivo, de vários artistas, centenas de representações tecnológicas, que tem aparecido ultimamente no mundo virtual, na internet, em sites, blog e facebook. Não sei os autores, mas são muito interressantes.
As ilustrações que acompanha o texto são uma forma de atavismo e gnose, inconsciênte coletivo, de vários artistas, centenas de representações tecnológicas, que tem aparecido ultimamente no mundo virtual, na internet, em sites, blog e facebook. Não sei os autores, mas são muito interressantes.
Os livros de Ouspensky e Gurdjieff
foram públicados no Brasil.
Os significados das palavras egípcias e gregas foram
tiradas do livro “As Origens do Egipto”, de Jean-Louis Bernard, de uma edição
portuguesa impressa em 1978.
A trilogia Crônicas Marcianas foi lançada em formato VHS, passou na TV brasileira, e pode ser visto no Youtube com dublagem em espanhol.
A trilogia Crônicas Marcianas foi lançada em formato VHS, passou na TV brasileira, e pode ser visto no Youtube com dublagem em espanhol.